sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

De que serve?

 De que serve?
 De que serve sorrir e abraçar-te?
 De que serve gritar ao vento as palavras que não te digo?
 De que serve sorver a tua dor, secar as tuas lágrimas, lavar a tua mágoa?
 De que serve?
 Se não sou eu quem está nos teus olhos quando ris…
 Se não é a mim que tens nos braços quando me apertas contra ti…
 A tua dor… a tua dor, essa tornou-se minha,
 Mas os teus olhos… esses não choram por mim.
 Lembram os dias passados de calor sol e mel,
 Sem mim.
 E eu aqui,
 Só, mas contigo,
 A pensar em ti.