segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Terra


Nada do que eu possa escrever me parece bem.
Embora a minha alma grite as palavras, a garganta não as quer soltar e os dedos caem moles sobre o teclado, quando os tento incitar a escrever.
A tristeza aninhou-se em mim. Como uma gata, sorrateira vai calcando o meu colo, fazendo cama, sorvendo o calor das recordações, enquanto ronrona.
Os dias vão correndo, um depois do outro. É assim que os passo. Correndo.
A vida continua, indiferente. Novos caminhos já se desenham.
 No entanto continuo aqui. Parada. Ainda não posso seguir.
Ainda não. A minha terra é aqui.

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