Nada do que eu possa escrever me parece bem.
Embora a minha alma grite as palavras, a garganta não as quer soltar e os dedos caem moles sobre o teclado, quando os tento incitar a escrever.
A tristeza aninhou-se em mim. Como uma gata, sorrateira vai calcando o meu colo, fazendo cama, sorvendo o calor das recordações, enquanto ronrona.
Os dias vão correndo, um depois do outro. É assim que os passo. Correndo.
A vida continua, indiferente. Novos caminhos já se desenham.
No entanto continuo aqui. Parada. Ainda não posso seguir.
Ainda não. A minha terra é aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário