terça-feira, 15 de setembro de 2009

Domingo no paredão


Domingo.
O paredão fervilha.
Como formigas num carreiro,
Todos correm,
Todos passam,
Sempre, sempre, sem parar,
Pernas para que te quero,
Braços pelo ar,
Sempre, sempre,
A correr ou a caminhar…
São crianças, jovens e adultos, idosos…
Acompanhados, sozinhos,
Sempre, sempre sem parar…
Passa o domingo.
Chega a segunda…
O corpo dói…
Dói, dói, sem parar…
Mas domingo…
Domingo lá estarão…
Outra vez, e outra vez…
Sempre, sempre, sem parar.
Pelo paredão,
A correr ou a andar.
Obedientes, como formigas a marchar.

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