Gostava que chovesse…
Uma enxurrada imensa, que tudo arrastasse.
Quem dera pudesse também arrastar esta agrura…
Que o vento e as águas da chuva me purificassem…
Quando chover, rumarei ao Guincho,
Despirei-me de tudo e ficarei,
No meio do areal, nua,
À espera,
À espera,
Braços abertos….
À mercê da intempérie, dos elementos,
Dos Deuses dos Céus...
Não entoarei nenhuma prece, nada …
Ficarei, como agora…
Só.
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